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Perspectivas Históricas sobre a primeira metade do séc. XX​.

11h-12h30

> Pedro Cerdeira (IHC/ Universidade de Genebra) “Presos em gaiola doirada”: a questão turística na Gazeta dos Caminhos Ferro durante a I Guerra Mundial

 

Dado que os efeitos perturbadores da Grande Guerra se fizeram também sentir na actividade turística, esta comunicação debruça-se sobre os reflexos desse novo contexto no discurso em torno do turismo da Gazeta dos Caminhos de Ferro, periódico fundado por Leonildo de Mendonça e Costa em 1888, através da análise dos materiais publicados, desde os relatos das viagens do director (que se cingem ao território português) aos textos de opinião que apelam à dinamização do turismo aproveitando o quadro de conflito (por exemplo, para a promoção do Algarve).

 

> Paulo Cunha (CEIS20) A cultura de massas em Portugal: o caso do cinema em Guimarães

 

Entre 1897, quando se realizou a primeira sessão de cinema na cidade, e 1938, quando abriu na cidade a primeira sala de cinema construída de raiz, Guimarães viveu uma série de transformações culturais e sociais que não diferem do que foi sucedendo no resto do país nessa primeira metade do séc. XX. A evolução do espectáculo cinematográfico retrata um processo de massificação e de democratização no acesso à cultura que promoveria também a sua reconfiguração no contexto das políticas públicas em Portugal em pleno processo de implementação do Estado Novo.

 

> Luísa Marroni (FLUP) Exposição Colonial Portuguesa, portátil

 

A Exposição Colonial (1934) “em si, na sua forma, na sua cor, no seu cenário, tem um interesse secundário. Uma vez demolida (…) deixará cinzas (…) é possível prever, calcular limites razoáveis de projecção que a Exposição vai ter na alma deste povo, e também um pouco, na opinião internacional a nosso respeito”. Os visitantes, alunos, professores, militares, jornalistas…, todo o tipo de excursionistas favorecia o objectivo; uns levariam, além de imagens e comoções, também recordações da exposição e dos fins propostos, espécie de exposição colonial portátil, para consciência da importância e significação nacional do império ultramarino.

> Carla Ribeiro (InED/ESEP e CEPESE/UP) O “alquimista de sínteses”: António Ferro, a cultura e a propaganda em/de Portugal

 

Desde cedo, na sua vida pública e política, que António Ferro se atribuiu a missão de recuperar a reputação da Nação. Para tal, a propaganda e a cultura constituíram-se, na sua óptica, como armas legítimas e imprescindíveis para a criação de uma certa imagem de Portugal. Como princípios ideológico-políticos, modernidade e tradição, vanguardismo estético e conservadorismo ideológico, numa verdadeira alquimia de sínteses

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